No dia do silêncio,
Ou no silêncio do dia,
Surge a noite por mim adentro
E morro sem viver na alegria.
Noutra era, não fora
Eu, mas ela quem calou
O corpo doentio na hora
Em que a alma se separou.
Nesse dia de chorar,
A felicidade outra vez se perdeu
E o futuro não ousaste antecipar
Até encontrares outra, que não eu.
Hoje é o dia e a noite
De nada guardar e tudo perder,
Peço-te, então, a tranquilidade da foice
Pelo meu coração a descer.
(Vila Verde, 13 e 26/01/2012)
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