Eu ouço o verde e o vermelho -
O vazar e a enchente de ruído;
A cidade que caminha tropeçando
Em cada esquina em cruz.
Estas marés não se aproximam
Nem se afastam de leve, de mansinho!
São cheias e secas repentinas,
Abruptas, quais carnavalescas serpentinas
Existindo em rolo e logo se desfazendo,
Parando aqui e logo caminhando
Com pressa de não se chegar atrasado!
E o verde e o vermelho
Unidos pelo laranja - qual bandeira! -
Regem os destinos dos que passam;
Dos que vêm e vão com pressa
De chegar à Vida - com pressa
De viver - quão grande é o Letes a atravessar!
Não percais a memória de vós!
Não vos percais em águas tão longas!
Chamai-me, se quiserdes,
Para vos guiar!
Eu estou aqui!
Chamai-me que talvez saiba navegar!
(Agência o Globo, encontrado em: cidadaoquem.blog.br)
Olá Isabel,
ResponderEliminarBelo poema e muito digno citar nosso blog como fonte da imagem, muito embora seja uma imagem da agencia o globo.
Parabéns,
Equipe "CQ?"
Olá Samuka!
ResponderEliminarObrigada por ter acedido ao meu blogue e pela sua informação!
Isabel