The broken column, Frida Khalo, 1944

domingo, 18 de dezembro de 2011

História sem hora


Que dia longo o dia que vivo!
Não preciso usar relógio, pois, sinto
Segundos infindos em mim
E horas curtas para a tua rosa, nunca carmim!

Eu afasto-me quando quero aproximar-me,
Não te beijo quando o sonho é entregar-me,
Permito que o prazer seja apenas teu
E esqueço-me de tudo o que podia ser teu e meu!

Dás-me milhares de beijos na face, o que me aquece
E eternidades de carinho - tal não se esquece!
Mas o amor é meu, o que escreve histórias,
E das horas que não existem tenho as mais belas memórias!

27/11/2011

(Finalidade sem fim, Cruzeiro Seixas, www.artnert.com)

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